quarta-feira, 24 de abril de 2013

Autismo não é doença

Amigos (as)
Achei este artigo de suma importância para todos que lidam com crianças, não só aqueles que vivem um caso próximo familiar, mas, para todos, pois em todas as escolas, estatisticamente deve haver mais de uma criança com alguma forma de Autismo.
Vamos nos informar e ajudar estes a crescerem felizes.
Forte abraço.
Rogério

Fonte
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4159.shtml


"MOVIMENTO DIZ QUE AUTISMO NÃO É DOENÇA"

(por Amarílis Lage - da Folha de São Paulo)

"Problemas de comunicação. Comprometimento da sociabilidade. Alterações comportamentais. Essas são as três principais bases para identificar uma pessoa com autismo, síndrome descrita nos anos 40 que pode se manifestar de formas severas, em que a pessoa parece totalmente alheia ao que se passa ao seu redor, a níveis brandos. Mas e se essas características não constituírem um problema, e sim uma forma diferente de pensar, tão válida quanto qualquer outra?

Para os adeptos de uma nova corrente chamada neurodiversidade, a resposta a essa pergunta é clara. Assim como não há uma cor de pele "certa", afirmam, também não há uma forma "correta" de pensar. O assunto, porém, é polêmico tanto entre parentes de autistas quanto no meio médico.

Há cerca de um mês, o debate chegou oficialmente por aqui, com a criação da primeira entidade voltada à defesa da neurodiversidade no país: o Movimento Orgulho Autista Brasil.

O grupo, que já desenvolvia algumas ações desde o meio do ano passado, integra agora uma rede espalhada por diversos países, especialmente na Oceania e na América do Norte.


O termo foi criado nos anos 90 por Judy Singer, especialista em sociologia do autismo. Segundo ela, o conceito não se restringe aos autistas, mas a todas as pessoas que, por qualquer motivo, possuem um padrão diferente de pensamento.

Singer decidiu se dedicar ao tema após observar o surgimento de comunidades virtuais nas quais autistas trocavam experiências e questionavam a forma como eram tratados socialmente. Era a primeira vez, desde a década de 40, quando o autismo e a síndrome de Asperger (um tipo mais brando de autismo) foram descritos cientificamente, que essas pessoas --notadamente conhecidas por terem dificuldades para se relacionar-se mostravam capazes de criar uma rede social para defender seus próprios interesses.

"Quatro aspectos principais permitiram que isso acontecesse", disse Singer à Folha. O primeiro foi o surgimento de outro movimento que buscava direitos iguais: o feminismo. "O feminismo deu às mães a autoconfiança necessária para mudar a idéia de que o autismo era causado por mães que criavam mal seus filhos", diz Singer.

Outro fator foi a ascensão dos grupos de defesa de pacientes, aliada à diminuição da autoridade dos médicos que demoravam a diagnosticar o problema. Tudo isso foi acelerado pela internet. "Ela permitiu que as pessoas trocassem informações livremente, sem a mediação feita por médicos."

Ao mesmo tempo, o crescimento de movimentos políticos formados por pessoas com diversos tipos de deficiência estimulou alguns adultos autistas a pesquisar sobre a auto-representação.

A popularização da internet, mais uma vez, teve um papel fundamental nesse processo. "Foi o que permitiu o movimento de auto-representação dos autistas, pois é a "prótese" essencial algo que os transforma de indivíduos introvertidos e isolados em uma rede de seres sociais, o que é um pré-requisito para uma ação social efetiva, e em uma voz na arena pública", afirma Singer.

Um desses primeiros grupos foi a ANI (Autism Network International), que surgiu, em 1992, entre autistas da Austrália e dos Estados Unidos. De acordo com Jim Sinclair, coordenador da rede, a idéia surgiu porque os autistas não se sentiam totalmente confortáveis nas comunidades sobre o assunto criadas por especialistas e familiares de autistas.

Afinal, aquelas pessoas, por mais interessadas que fossem no tema, eram "neurotípicas" termo criado por autistas para definir quem tem um desenvolvimento neurológico considerado normal.

Entre outras diferenças, diz Sinclair, as comunidades "neurotípicas" queriam proteger os autistas, enquanto os próprios autistas buscavam liberdade para correr riscos.

Ao longo dos anos, outros grupos foram criados, assim como sites disseminando a neurodiversidade entre eles, o www.autistics.org, em que há um link para o falso e divertido Institute for the Study of the Neurologically Typical, que brinca com as características dos "neurotípicos".

Ali, o comportamento "normal" é ironicamente considerado "um distúrbio neurológico caracterizado pela preocupação com normas sociais". Além disso, satiriza o site, "pessoas 'neurotípicas' freqüentemente acham que a forma como vivenciam o mundo é a única correta, têm dificuldades para ficar sozinhos e são intolerantes com as diferenças".

ANTICURA

Seja em tom bem-humorado ou não, a mensagem divulgada por esses grupos costuma ser a mesma: que o autismo é uma diferença, não uma doença.

Ativistas mais radicais levam a idéia de neurodiversidade além. Defendem que remédios e terapias alteram a subjetividade única do autista e criticam o que consideram uma prescrição excessiva de drogas para controlar o comportamento.

Na contramão, surgiram organizações como a "Cure Autism Now" (cure o autismo agora), que afirma já ter destinado US$ 31 milhões a pesquisas voltadas a evitar ou reverter quadros de autismo.

De acordo com o psiquiatra Marcos Tomanik Mercadante, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), características pessoais passam a ser consideradas doenças quando levam a uma dificuldade de adaptação. "Parte do conceito [da neurodiversidade] é correta. Os autistas têm um cérebro diferente, e isso não é, necessariamente, uma patologia. Mas a maioria deles não consegue conduzir a própria vida. É um modo de ser no mundo; mas, neste mundo, um modo desfavorável."

Para a presidente da Associação Brasileira de Autismo, Marisa Silva, o risco da visão anticura é desestimular a realização de tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida dos autistas.

"Uma criança com autismo leve que não for trabalhada terá, quando adulta, tantos problemas quanto um autista que era muito comprometido na infância. É um problema sério, não um modo de ser", diz ela, que tem um filho autista. "Jamais diria que é o jeito dele. Ele é muito comprometido. Gostaria que houvesse uma cura."

"Se minha filha fosse curada, ela não seria a Natália", diz Eliana Boralli, mãe de uma jovem autista de 20 anos e fundadora da Associação dos Amigos da Criança Autista. Ainda assim, afirma, gostaria de ter a oportunidade de dar à filha a opção de ser ou não autista."

quinta-feira, 18 de abril de 2013

QUAL É O SEU TRABALHO?

O Sábio caminhava pelas montanha quando viu uma grande obra.
Aproximou-se para observar melhor e resolveu perguntar ao operário o que fazia e assim o fez:
- Meu bom homem, o que está fazendo?
Este o olhou rapidamente e respondeu de forma indiferente:
- Trabalhando.
Caminhou para um segundo trabalhador que respondeu rispidamente:
- Quebrando pedras, não está vendo.
Não estava contente e insistiu com um terceiro trabalhador que respondeu com um sorriso:
- Estou construindo um Palácio, onde o povo será governado e trará fartura e felicidade a todos.
Pode perceber assim que, mesmo fazendo o mesmo trabalho, quebrando pedras, em suas mentes não faziam o mesmo trabalho.
O terceiro trabalhava por um causa muito maior e assim, sua postura diante atividades era muito melhor e mais produtiva.
Você pode ter um dia de trabalho ou construir uma carreira, um time ou uma nação.
Temos que escolher qual é o nosso papel de forma grandiosa e não, executar de forma automática, mecânica nossas atividades.

" A CONSCIÊNCIA É O CATALISADOR DA MUDANÇA.
A MUDANÇA PRECEDE O CRESCIMENTO.
O CRESCIMENTO É A RAZÃO DE ESTARMOS AQUI."

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Comunicação - O que é mais difícil na comunicação, falar ou ouvir?

O que é mais difícil na comunicação, falar ou ouvir?



Apesar de falar ser uma das maiores dificuldades dos executivos, em alguns casos gerando até pânico na véspera de apresentações, vou dizer uma coisa, ouvir é ainda mais difícil.
Acredito que faculdades deveriam ter uma cadeira de comunicação com destaque especial em audição. Não falo apenas em ouvir, mas perceber a movimentação, gestual, posturas, até roupas entre outros sinais importantíssimos.
Ouvir é essencial, mas, como parece passivo é frequentemente subestimado. Vou falar mais uma coisa, quem conduz uma conversa é o bom ouvinte.
Estamos diante de um processo de decifrar pessoas, e com isso, fazer intervenções corretas e quando atingimos o ponto que desejamos, é maravilhoso os resultados.

A primeira regra básica é: Não interrompa.
Veja como, quando estamos com crianças próximas, damos o tempo necessário, nos preocupamos com o que estão sentindo, e não somente com o que estão sentindo. Esta mesma cortesia é oferecida aos idosos, deficientes ou barreira na linguagem. Por que não ouvimos a todos desta maneira?
Um dos grandes problemas é que o comunicador espera uma informação e não percebe os sinais mais importantes que seu público lhe oferece. Também, uma preocupação em saber se o mesmo compreendeu sua mensagem quando, muitas vezes, você está passando a mensagem de forma errada. Cada indivíduo tem um canal diferente para receber uma mensagem. Mesmo quando o ouvinte está divagando e é tentador fazer um corte abrupto, ouça com atenção e perceba a forma de construção de pensamento desta pessoa e assim, trabalhar e optar pelo melhor canal de comunicação.
Quando interrompemos alguém, cortamos o fio do pensamento e assim perderemos o ritmo e demora a reconquistar a mesma fluência.
Existem várias formas, as piores é começar a distrair o olhar, fazer anotações, chamar alguém enfim, alguns gestos são até pouco educados.
Qualquer distração é uma interrupção potencial, e estas são fatais para os resultados.

Mostre empatia: Não condene nem discuta ou assuma ares de superioridade;
 Todos detestam quando o interlocutor toma certas posturas como, “você não sabia”, “porque não faz assim”, “qualquer um sabe disso”. Ao invés de dizer algo como “não acredito que possa ter feito algo tão estúpido” diga “não seja tão duro consigo mesmo, todos cometem erros”.
Outro clássico diga, “Sinto muito que tenha sido dispensado, você está bem?” Ao invés de, “eu disse que seria demitido se tirasse mais licenças médicas”.
Menosprezar, olhar com superioridade ou condenando certas atitudes é muito negativo.
Um conselho: “ Se você não puder dizer algo agradável, não diga nada”. Isto lhe transformará no tipo de ouvinte no qual as pessoas sentem vontade de falar, e isto será uma grande vitória.

Fique perto, mas não seja invasivo.
Na maioria das culturas, fique um braço de distância, com intimidade isto pode mudar, mas tome esta regra para o dia a dia. Outra dica, tocar, muito, mas muito cuidado, pode ser ofensivo, mesmo que queira ajudar. Existem algumas crianças em salas de aula que, um simples toque nas costas durante a aula, os deixarão atentos e acolhidos, outros, será um desconforto enorme, principalmente crianças com Síndromes e Transtornos podendo até desencadear crises.
A medida é um braço, fique atento aos sinais, se a pessoa começar a virar de lado, cruzar os braços, tensa, estará desconfortável e, se ficar muito distante, poderá desviar o olhar, procurando uma forma de ir embora irá parar de falar.

Envolva-se, mas sem exageros.
Quando conseguimos algumas informações, ou sucesso na comunicação, os seja, está falando o que você quer ouvir, acene com a cabeça, diga apenas “entendo”, “certo” não interrompa pois assim, incentiva a pessoa a continuar. O silêncio pode ser desconcertante e perder este momento importante.
Cuidado com o exagero, desde um olhar fixo, sem piscar, até a intensidade que recebe uma informação. O Exagero denota falsidade e muitas vezes afastam as pessoas.

Linguagem Corporal
O simples ângulo do seu corpo ou a expressão do seu rosto pode sinalizar o futuro da comunicação tanto positivo como negativamente pode ser agressivo ou acolhedor.
Acenar suavemente a cabeça, sorrir, inclinar-se para frente, contato visual são reforços positivos na comunicação que acontece de forma natural na maioria das pessoas.
Se você deseja respostas positivas, não manipule as pessoas, intencionalmente ou não, pois os resultados em longo prazo serão desastrosos.

Fale sobre si, mas não fique íntimo rápido demais.
A boa conversa é uma via de mão dupla. Não adianta fazer as perguntas certas, se não oferecer algo também. É essencial expor algo se quiser que as pessoas continuem falando de modo que você ouça coisas que valha a pena.
Escolha cuidadosamente o que vai revelar, se errar, é melhor que seja por revelar menos. Guarde as informações para o momento oportuno, pois poderá ficar sem respostas durante momentos mais oportunos.

Contexto
Prepare o contexto, ponha a emoção certa no momento certo. Frases erradas no momento errado podem ser destruidoras como acontece em brigas de casais que dizem no calor da briga, “odeio você”, “não sei como casei com uma pessoa como você”, apenas, aconselho utilizarem inteligência, até em separação se for o caso.
Existem muitas inconsistências na comunicação as pessoas raramente são 100% precisas. Nem todos os lapsos são Freudianos, nem todas as explosões emocionais são os verdadeiros sentimentos e nem toda inconsistência são uma mentira proposital. Não as considere assim.

Ouça com todos os sentidos
Mesmo que perdemos muito com tanta tecnologia, é importante percebemos a postura corporal, as nuances na voz, rubor da face entre outros, entre amigos até uso de medicamentos, álcool, vestuário e outras pistas, não perca uma oportunidade de um bom encontro.
Tecnicamente ouvir é somente quanto ao som, mas, entendo que é perceber todos os sinais, não se restrinja apenas a um deles.

Crie um bom ambiente
Para tudo dar certo, procure o conforto, ambiente certo, momento certo. Cuidado para não expor, não invadir, acontece com broncas em sala de aula criando bullying como um simples, “Por que só você não consegue fazer isso?” pronto, as crianças irão judiar desta exceção que foi denunciado pelo próprio professor ao invés de pedir discretamente para refazer, ou informar os país, ou, conversar particularmente entre outras opções. Tem casos também, interessantes como loja de lingerie, muitas vezes, para atender este cliente necessita diversos cuidados.
O melhor ambiente depende do que pretende, nos anos 40, os detetives faziam interrogatórios prendendo o suspeito em uma cadeira com uma forte luz sobre o mesmo, deixando o mais desconfortável possível, assim, logo, responderia para tentar sair daquela situação.
O Oposto é verdadeiro, oferecer o maior conforto, para a outra parte ficar confortável, seguro para trocar informações pertinentes.
Para um primeiro encontro sugiro um restaurante, onde os pratos são servidos lentamente, de preferência com diversos pratos, espaço intimo com meses bem distantes, onde terá a oportunidade de conversar por horas, o que seria melhor?
Local
Quando conversamos com alguém na casa deles, eles se sentem mais seguros e confortáveis, quando estão em nosso ambiente, nós teremos a obrigação de deixa-los sentirem-se a vontade.
Veja um chefe, quando quer dar uma boa notícia, vai até o funcionário, mas, quando pretende dar uma má notícia, reclamação, bronca, pede que venha a sua sala, pois ali, sente-se mais a vontade e no controle.
Em seus ambientes as pessoas passam mais informações, quando veem a nosso encontro, se preparam e fica mais difícil captar mais informações.
Falando ainda em local, evite obstáculos, se for uma mesa, deixa a mais vazia possível, pois são distrações. Para cumprimentar, saia de traz de sua, levante-se e vai receber o mesmo para se despedir. Acompanhe.
Livre-se de distrações como telefones, recados o que for possível evitar o faça.

Mande suas dicas.
Abraços 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Visão pessoal do Autismo


Sei que tenho ideias diferentes a respeito do autismo, afinal, não sou profissional de nenhuma área médica. 
No meu ponto de vista, o autismo não é uma doença a ser curada, mas sim uma diferença neurológica que deve ser respeitada, isto não deveria ser tão complicado. 
Infelizmente, a maioria esmagadora dos neurotípicos (pessoas ditas "normais") ficam tentando "moldar" as pessoas autistas a seu padrão do que seria "normalidade". 
Novamente, o autismo não é uma doença. O seu cérebro não é um "erro" genético, é uma joia rara com muitos talentos próprios. São diferentes, eu gosto de diferentes, se não gosta, aprenda a respeita-los, só isso. 
Muitos não fazem "terapia" nenhuma, pois quando  fazem, a terapeuta quer ensaiar comportamentos socialmente "adequados" ou seja, como acredita que seja "adequado".  Não vi nenhuma evolução em diversas intervenções ao contrário, um destruição de personalidade, depressão e nenhuma mudança dita "positiva".
O autismo não é uma "prisão" que tranca uma pessoa "normal", ele é um jeito especial de ser, uma percepção diferente da realidade. 
Se uma pessoa autista fosse "curada", nada restaria de sua essência, aliás, se a neurociência ensina que nós somos os nossos cérebros, e na visão dos médicos, o autismo é um "transtorno". 
Muitos autistas de alto funcionamento, são inteligente, talentosos e sensíveis e estes que se dizem normais, deveriam aprender muito com eles.
Dica, aprendam a amar, respeitar conviver com as diferenças. 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

AUTISMO - Sintomas Sociais


Publicarei algumas matérias  que retiro de profissionais que disponibilizam com o mesmo intuito de informação.
Cada instituição, desde o motorista do ônibus, professores, fiscais, auxiliares, administrativos entre outro, não só podem ajudar muito como, com certeza, também aprenderam muito com estes.

Normalmente, deste o início, crianças são seres em desenvolvimento social. Já no início da vida, olham para as pessoas, voltam-se para vozes, seguram um dedo e até mesmo sorriem.
Em contraste, a maioria das crianças com autismo parece ter uma dificuldade enorme em aprender a participar do "dar e receber" da interação humana diária. Mesmo nos primeiros meses de vida, muitos não interagem e evitam o contato visual. Eles parecem indiferentes a outras pessoas como se preferissem estar sozinhos.
Eles podem resistir à atenção ou aceitar passivamente abraços e carinhos. Mais tarde, eles raramente
procuram conforto ou respondem aos momentos de raiva ou afeto dos pais de uma maneira típica. A investigação tem sugerido que, embora as crianças com autismo estejam ligadas a seus pais, sua expressão deste apego é, muitas vezes, incomum e difícil de "ler".
Para os pais, pode parecer como se a sua criança não estivesse conectada. Pais que anseiam a alegria de abraçar, de ensinar, e de brincar com seu filho podem sentir-se esmagados por essa falta do comportamento esperado e típico.
Crianças com autismo também são mais lentos em aprender a interpretar o que os outros estão pensando e sentindo. Sinais sociais sutis como um sorriso, um piscar de olhos, ou uma careta, podem ter pouco significado. Para uma criança que perde esses sinais, um "Venha aqui" sempre significa a mesma coisa que quando alguém está sorrindo e estendendo os braços para um abraço ou franzindo a testa e colocando os
punhos nos quadris.
Sem a habilidade de interpretar gestos e expressões faciais, o mundo social pode parecer desconcertante. Para agravar o problema, as pessoas com autismo têm dificuldade de enxergar as coisas da perspectiva de outra pessoa.
Crianças com mais de 5 anos entendem que outras pessoas têm informações, sentimentos e objetivos diferentes dos que elas têm. Para uma pessoa com autismo falta tal entendimento. Esta dificuldade deixa-os incapazes de prever ou compreender as ações de outras pessoas.
Apesar de não ser universal, é comum que pessoas com autismo também tenham dificuldade em regular suas emoções. Isto pode assumir a forma de um comportamento "imaturo", tais como o choro na classe ou explosões verbais que parecem inadequadas para aqueles que as rodeiam.
O indivíduo com autismo também pode ser perturbador e fisicamente agressivo, às vezes, tornando suas relações sociais ainda mais difíceis.
Eles têm uma tendência a "perder o controle", particularmente quando estão em um ambiente estranho ou ameaçador ou ainda quando irritados e frustrados.
Eles podem, por vezes, quebrar as coisas, agredir outros, ou se machucar. Em sua frustração,
alguns batem com a cabeça, puxam seus cabelos, ou mordem seus braços.

Espero que, cada uma destas matérias, possam auxiliar na compreensão e leitura destes pequenos que podem, devem e merecem oportunidades como todos os outros.
O caso acima estamos falando dos casos de Transtornos globais de desenvolvimento ou Espectro Autista.

Abraços
Rogério
Pai


quinta-feira, 4 de abril de 2013

2 de Abril, Dia Mundial do Autismo

2 de abril Dia Mundial do Autismo

Rogo a todos os Educadores, que visitem esta página e baixem amplo material esclarecedor, tenho certeza que será bastante útil.
A cor que simboliza o Autismo é o Azul, coloque uma lampada ou tecido Azul na faixada de sua casa, mostre seu respeito por estes.

Abraços

Agradecimento pelas 2000 visitas

Amigos, Pais, Mães, Educadores. 

Hoje, ultrapassei 2000 visitas, o que me deixa muito satisfeito.
Este mês, tenho como meta conseguir 1000 visitantes.

Percebi o acesso de professores, mestres, o que me deixa muito honrado e com certeza assim, atingirei meus objetivos que é simplesmente colaborar com a Educação em nosso país.

Temas mais variados como Transtornos, Síndromes, Inclusão, Bullying relacionamentos entre muitos outros.
Penso introduzir entrevistas com profissionais que estamos contatando como Psiquiatra, Psicólogos, Fisioterapeutas, Nutricionistas e muitas outras possibilidades inclusive, de outras áreas com intuito de apresentar como percebem a educação e seus caminhos.

Mais uma vez quero agradecer as constantes colaborações e visitas.

Forte  Abraço
Rogério Lotito Siufi

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Por que nasceu a EDUCARUTOPIA?

Antes que nascesse este blog, passamos por várias situações que jamais imaginaria. Confesso que não era o melhor aluno da classe, mas conseguia minha média necessária, perdi um ano, mas, enfrentei com alegria os melhores anos de minha vida em período escolar.
Aquela história, eu era feliz e não sabia, mas com certeza aproveitei o máximo aqueles anos onde, trago até hoje muito amigos que, com as redes sociais, estou recuperando um a um, cada um tem um visão diferente mas com saudades. Uns estudavam mais, outros, em algumas modalidades esportivas, alguns socialmente e por aí vai como todos os grupos sociais.
Alguns anos atrás, como jamais imaginei ou permiti em meus grupos sociais, sofremos de Bullying, perseguições, falta de capacitação de profissionais entre outras problemáticas.
Como sempre gostei muito do lado social, percebi muitos pais deixando escolas e mudando por serem mal tratados, perseguidos pelo simples falta de adequação da criança aos estabelecimentos.
NÃO EXISTE INCLUSÃO na maior parte dos estabelecimentos, já ouvi falar de algo que está sendo feito mas não tive a oportunidade de conhecer pessoalmente.
Não adianta criarem leis, se não existe amor, dedicação, entrega.
Estes pais, simplesmente, deixam estas escolas e procuram outras, até encontrarem uma que consigam o relacionamento necessário para o bom andamento educacional com seus filhos. Internamente estes estabelecimentos criticam as atitudes dos pais, das crianças e encobrem a realidade da falta de capacidade de seus estabelecimentos. Mesmo com orientação médica, simplesmente mentem em seus relatórios para se protegerem da justiça e enganarem os administradores.
Por que da criação do blog.
Fico muito feliz em poder colaborar e ajudar muitos pais com informações reais dos acontecimentos. A ideia é acabar com as fofocas e informações unilaterais e dar acesso aos pais as informações de outros pais.
Em visitas, poderá ver as instalações, segurança, materiais, sistemas de ensinos mas, infelizmente, todos ensaiaram seus discursos para agradar porém, quando fecham o portão, a realidade é outra e muitas vezes, feia.
Juntem-se a mim nesta jornada. q
Quanto maior o número de participantes, mas precisas serão as informações. Eu tive diversas experiências negativas e positivas, dezenas de médicos, pedagogos, psicólogos porém acredito em estatísticas.
Por exemplo, tive um problema com uma professora pessoalmente quando, encontrei com a mãe de outra aluna, contou tudo que havia passado. Adoram apontar o dedo e dizer que somos culpados, esta mãe comentou que sua filha, teve problemas de tensão devido a gritos da professora, suas mãos estavam repuxando, parecia uma atrofia, tudo isso nada mais era que Medo da professora que já havia relatado e disseram que era exagero e percepção errada de meu filho, que muito pelo contrário, meu filho tinha um tratamento especial, quando na verdade, da mesma forma, mais de uma vez, o levaram para uma sal isolada e gritaram com mesmo, além de diversas agressões e rótulos diante de todo o seu colega, nascendo assim um bullying contra o mesmo.
Podem imaginar professores e coordenadores alimentando bullying, simplesmente por não acreditarem nisso. Simplesmente alegam, as crianças resolvem estes problemas e fora alimentando, isolando algumas crianças que não se adequaram aos seus padrões limitantes.
Nem estou falando de transtornos, síndromes apenas, respeito, compreensão, motivação e outras formas para criar um bom ambiente educacional.
Absurdo a necessidade de criar lei contra o bullying, isto é a completa incapacidade de alguns educadores, fico muito feliz por saber que estes já estão lendo este blog.
Agradeço a visita constante e espero, sinceramente, que cresçam como cidadãos melhores e conscientes.