segunda-feira, 26 de agosto de 2013

AUTISMO DRAUZIO VARELA 4 08 2013



Parabéns ao Dr. Drauzio Varela e, a Rede Globo por abordar este tema.
Infelizmente a ignorância da sociedade leva a discriminação destes.
Sofri isso com meu filho em diversas escolas em Valinhos e Vinhedo, agora, fui obrigado a colocá-lo em escola especial para tentar assim, tirar o trauma sofrido devido ao Bullying, perseguição e isolamento que são impostos a estes.
As escolas tem verdadeiros processos de exclusão destas crianças, não existe inclusão.
Acredito que as escolas deveriam ter um certificado de Inclusão, além de ser lei, as escolas deveriam ser preparadas e certificadas com critérios rígidos de treinamento, avaliação interna dos profissionais, ambiente, e abordagem com crianças e pais dos alunos, para, assim, aprovar ou não estes estabelecimentos.
Muitas escolas se dizem inclusivas, o que na verdade isto é Lei, não podem sequer negar a matrícula, porém, estão completamente despreparadas, algumas pensam somente nas vantagens financeiras, outras, aceitam por força da Lei mas, na grande maioria, são completamente despreparadas.


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Inclusão, como lidar?

Como lidar com crianças com Inclusão.

“Abrir as portas da escola para o diálogo é o primeiro passo para diminuir a resistência inicial dos pais. Em encontros periódicos com eles e a professora da sala, explica como são definidos os conteúdos a serem trabalhados e de que forma isso vai ser feito.”
Encontros periódicos, nos quais o professor explica em que se baseiam as adaptações nos conteúdos e nos materiais, feitas para atender às necessidades da criança, são indicados.
A grande dificuldade é lidar com a verdade. Como assim? Primeiro, além de reconhecer discurso dos pais com muita atenção, seguido por indicações médicas e psicológicas, o corpo docente necessita se adequar a estes. Infelizmente muito discursos de certas instituições não estão de acordo com a verdade ao fechar das portas e os relatórios internos não condizem com a verdade, simplesmente, diminuem exigem menos nas avaliações mas não sabem lidar com estes dentro da rotina de sala de aula e muito menos, oferecer conteúdo apropriado, são poucas as escolas capacitadas. Incluo ainda intervalos e sociabilização em geral destas crianças.
Necessita-se organizar com esses pais encontros paralelos às reuniões.  Professores de sala, também devem ser convidados, mas não para criticar e cobrar mas para encontrarem o material certo de apoio e o que tiveram retorno.  Mas volto, tudo tem que ser feito com verdade.
Para uma mãe em  que tem deficiência visual, esclareceram, por exemplo, que em Geografia, ele aprende o mesmo que os colegas, mas, com a ajuda de um mapa em relevo, desenvolvido em parceria com instituição de ajuda aos deficientes visuais.  Reconheceu que nem sempre é possível organizar reuniões assim que surge um problema. “Quando necessário, aposto em encontros individuais para que os responsáveis notem os avanços do filho e colaborem com o desenvolvimento dele.”
Fui a diversas reuniões onde os professores simplesmente estavam completamente desinformados e faziam o mesmo discurso. A instituição simplesmente ignorava todas as nossas orientações, as orientações médicas, psicológicas e pior, criaram um bullying tanto de alunos quanto de vários professores, a maioria, acusando uma criança de folgada, mimada, indisciplinada, desinteressada quando na verdade estes predicativo servem para os próprios e ainda incluo completa ignorância em relação a processos de inclusão, Síndromes entre outros pontos que deveriam buscar maior conhecimento e, o que considero pior são desumanos pois, maltratar uma criança com as portas fechadas é uma vergonha e covardia, principalmente nestes casos que levam a diurese noturno, diurna, insônia, complexos, traumas e hoje, meu filho iniciará em uma escola para crianças especiais. Como ele é Asperger, poderia frequentar escola dita Normal porém com necessidade de acolhimento, o que é muito difícil ensinar a pessoas desinteressadas e apenas financeiras, que dizem aceitar o desafio de inclusão, quando na verdade, aceitam apenas a mensalidade e tentam modelar a criança a sua comodidade.
Cada criança é especial e tem formas de interesse, motivações de forma diferenciada, mas o princípio da educação é o amor.
É importante explicar à escola que a adaptação do currículo não é definida pela deficiência, mas pelo repertório e pelos conhecimentos do estudante. “Essa questão deve ser abordada para não gerar frustração para nenhuma parte”, apesar que quando não se tem consciência não se tem frustração.