quarta-feira, 27 de março de 2013

Dicas contra o Bullying


Como lidar com isso?

Primeiro algumas dicas para quem sofre deste mal:

1. Escreva quais são suas qualidades e habilidades, quando sentir desconforto com alguma situação, reveja esta lista;
2. Procure pessoas que realmente se importam com você e frequentar lugares interessantes como teatro, biblioteca, livraria, cinemas, e ambientes onde encontrará pessoas com interesses comuns;
3. Ignore que faz bullying, procure se cercar de pessoas que tenha amizade. Saiba que estes provocadores sim, tem problemas e tentam disfarçar e agredindo o próximo;
4. Encontre alguém que possa confiar, professor, diretor, psicólogo, pais amigos, enfim, não deve lidar com isso sozinho;

Algumas dicas para instituições:

1. Fiquem atentos as mudanças comportamentais e movimentos negativos;
2. Quebrem estes grupos, tanto em tarefas, atividades entre outras formas possíveis;
3. Oriente os alunos a criarem uma campanha interna anti bullying;
4. Palestras, filmes entre outras casos como da estudante Phoebe Prince, que acabou morrendo enforcada;
5. Não sejam omissos, conversem com os alunos, classes, professores se necessário, convidem profissionais para falarem a respeito e os pais, informando das consequências caso haja manutenção do comportamento inadequado, este caso nos EUA, foram criadas Leis, punindo as instituições e alunos cada um tem sua parcela de responsabilidade;
6. Representantes de classe para ajudar novos alunos ou, nomear alunos pra recepcionar e enturmar os novatos, facilitando o entrosamento dos mesmos

Escrevam, colaborem com suas dicas.

Abraços
Rogério Lotito SIufi


http://glo.bo/16W21kn

Saiu ontem no jornal o Globo, agressão a diretora de escola.

Aonde vai para isso?
Por que isso acontece?
Poderia ser evitado?

Infelizmente, sabemos ser impossível, mas a aplicação da Lei não é favorável a recuperação e a manutenção da ordem.
Mesmo tem histórico, nada foi feito ou prevenido contra este jovem, deveria ser encaminhado para escola com perfil educacional repressor, como deveriam ter escolas com perfil de aceitar crianças com TDAHs,, mobilidade, Síndromes entre outras, mas, a realidade, são poucas as escolas preparadas, quando tem, não existe transporte e por aí vai.
O mais complicado é que não deveria ser tão difícil, o primeiro passo tem que ser a captação dos diretores, professores funcionários, depois preparar os alunos, isto tem que ser feito imediatamente. Depois sim, reformas estruturais, físicas. Não quero sitar nomes, mas conheci um Secretário de Governo que não queria construções, simplesmente alegou que deveria funcionar o que já existe em um primeiro momento, e é uma grande verdade, quantas obras temos pelo Brasil como Escolas, Hospitais, Viadutos que nunca foram entregues, já fizeram inaugurações, festas, mas funcionar que é bom, nada.
Vamos cobrar, participar de perto, nos organizarmos para assim, fazer valer nossos direitos.




Bullying - Caso Phoebe Prince

Ontem, estava assistindo a GNT quando deparei com este caso gravíssimo de Bullying, mas aqui, quero discutir algumas atitudes positivas da Sociedade.

Primeiramente fiquei chocado como as atitudes que por sinal, são idênticas com as autoridades aqui no Brasil, autoridades digo, Justiça, Prefeitura, Administração Escolar, Diretoria Pedagógica, Coordenação Escolar, Corpo Docente entre diversos outros que, para mim, deveriam ser juntamente condenados.

Esta garota, esta criança nascida em 1996, se suicidou em 2010 depois de uma tormenta emocional descabida, com todo tipo de insultos, agressões, ameaças tanto físicas, emocionais e virtuais ou seja, não tinha nenhum refúgio, sempre era agredida, dentro da Biblioteca ambiente controlado e que deveria ser silencioso, dentro da sala de aula, nos corredores, no trajeto para escola e no seu retorno, mensagens no celular, páginas na internet, sabe o que mais me assusta, a omissão de todos, ninguém tomou providência, desde o Diretor que, quando a recebeu, mandou a mesma de volta a sala de aula, professores viam a mesma sendo jogada contra os armários e ainda, tudo na internet, bastaria qualquer "ser humano" responsável tomar uma atitude pró-ativa.

Todos sabiam, todos viram e nada foi feito.
O jornalista que cobriu a matéria foi ameaçada diversas vezes por expor a cidade e a escola com seus alunos delinquentes e  pior, intocáveis.
Era uma boa aluna, porém Irlandesa e simplesmente por isso, após rompimento de um namoro, começaram as agressões.
Esta pequena garoto pediu, clamou por socorro e nada foi feito, tinha medo de ir para casa devida as ameças na escola de agressões físicas.
Em seu último dia, teve uma crise de choro, foi levada ao ambulatório, e, caminhando 3 quarteirões, um carro parou ao seu lado, xingaram e  e  arremessaram um lata de bebida energética.
Trocou mensagens com uma colega e mais tarde, foi encontrada enforcada em sua echarpe por sua irmã mais nova.
Foi tão grande o trauma que não conseguiram retornar a esta casa, votaram para a Irlanda onde sepultaram a mesma, no local que ela amava, era respeitada e viveu seus melhores anos.

O que mais me chamou a atenção é que, a Sociedade se rebelou e se organizou, conseguindo assim o indiciamento criminal a 6 jovens onde foram condenados. Tenho certeza que, parte destes jovens, aprenderam a lição, inclusive porque a sociedade também passaram a condená-los e assim, inverteu a situação,porém, as pessoas de Bem se organizaram e passaram a vigiá-los e condená-los em seus meios, o que em um país sério e muito grave.  
Interessante que um dos meios utilizados, foi o mesmo que os condenados utilizaram, a internet.

Os diretores da escola e a força público, em um primeiro momento, vergonhosamente, tentaram culpar a vítima, o que não deu certo. A verdade que estes grupos que fazem Bullying não são maioria, quando souberam do ocorrido, milhares de cidadão acenderam velas, acompanharam a família, os apoiaram, conseguiram mais de 20.000 adesões que levou inclusive a expulsão da escola por forças superiores, não por estes que tentaram esconder a verdade.

Infelizmente, fico muito triste por 2 razões, a primeira, esta postura de encobrir, não acreditar e aceitar esta vergonha que é o Bullying, isto é extremamente grave e deve ser combatido.
Segundo, a sociedade no Brasil não consegue se organizar, só quando sofrem, procuram soluções individuais e deixa o problema vivo. Exemplo, pais mudam seus filhos de escola de cidade enquanto a escola, divulga ou lança em suas estatísticas como, Aluno problemático, dificuldades financeiras, TDAHs, Síndromes entre outras que são obrigações previstas em Lei que deveriam ser trabalhadas internamente.
Eu realmente aconselho a saírem da escola o mais rápido possível, mudar de ambiente devidamente orientados, mas tem que ficar claro para toda a escola o motivo da saída, se possível registrar queixa na polícia, Secretária da Educação, ou seja lá qual entidade receber a mesma. Quanto a não conseguir de organizar,tem um ponto, as instituições já são "organizadas", e,com isso, conseguem reprimir ou abafar qualquer movimento.

Lembram aquele caso, também nos EUA onde, um ex aluno, matou dezenas de alunos, professores de uma escola pois, dizia ter sofrido perseguições no passado nesta escola? Aqui no Brasil, criminosos violentos em assaltos, onde usam força desnecessária, sabem o que é isso? Falta de educação, de valores, de cidadania onde suas referências são as piores, seus exemplos são criminosos sejam ladrões, traficantes que andam com armas poderosas, carros de luxo, jóias e viram exemplo, pior, um país onde nossos mandantes, em sua maioria, são igualmente criminosos e inatingíveis.

Peço a todos que trabalhem valores, exija isso, orientem seus filhos quanto a inclusão, trabalhar e aceitar as diferenças, respeito enfim, só eles poderão construir um país melhor.
Acompanho diversas ações, não dá para aceitar desculpas pois muitas ações são extremamente simples, basta assumir esta realidade e trabalhar.
 
Phoebe Prince, tinha apenas 15 anos e foi enterrada com seu vestido que usaria depois de 2 dias em seu baile de formatura do ensino fundamental, morreu enforca em seu cachecol em sua própria casa.


terça-feira, 26 de março de 2013

Tudo ao mesmo tempo

http://folha.com/no1252002

Incrível, como sempre, mais uma matéria maravilhosa de Rosely Sayão na folha. Hoje 26 de março de 2013.

Fala sobre as renúncias, só quero por um ponto de reflexão:

 "E o pais com crianças com transtornos, síndromes, dificuldade de mobilidade entre tantas outras possibilidades?"

Mais que se anulam, são verdadeiros super heróis, pois tem que enfrentar tudo e todos o tempo todo, tem casos que até o sono é complicado.
A sociedade evoluiu muito pouco, acho que quem evolui foram estes pais, que hoje enfrentam diversas situações e oposições, desde olhares discriminadores, professores despreparados, leis que não existem, adaptações caríssimas sem incentivo, ou complicados e por aí vai.
Simplesmente não seria mais fácil aceitarmos a existência destes pequenos, destas famílias.
Lembro de minha infância onde eram raros os casos, por exemplo, de Síndrome de Down em um parque, restaurante, infelizmente as famílias os escondiam tamanha ignorância das informações. Lembro também de viajar para o exterior, países ditos do primeiro mundo e os percebíamos, além de idosos viajando, frequentando todos os ambientes e nos causava estranheza. Em minha ingenuidade, achava que estes países tinham número maior de portadores de Síndromes, Transtornos, Idosos quando na verdade eram apenas mais evoluídos.
Estamos engatinhando, mas já existe o movimento, vamos continuar incentivando condições melhores para todos com respeito, dedicação, adaptação o que foi preciso para, verdadeiramente, incluirmos todos na sociedade, incluindo aqueles com problema de mobilidade e tantos outros.
Abraços  

Diagnóstico e Caminhos para Transtornos


Uma porta aberta para a subjetividade
O grande esforço é demonstrar que não há rótulos possíveis, cada sujeito é único, ou seja, inclassificável, ou ainda,  não se encaixa em um protocolo exato.

Muitos profissionais encorajaram a possibilidade de diagnóstico e tratamento. Atualmente, algumas clínicas sustentam o individualismo no tratamento, em abrir as portas e tirar alguns estigmas que favorecem a discriminação as crenças e os caminhos tortos que muitos educadores classificam estes pequenos.

É notável como podemos ver a diferença e a evolução em crianças com tratamentos multidisciplinares individualizados e, principalmente, verdadeiros. Infelizmente alguns profissionais colocam suas vaidades, seu posicionamento a frente do bem maior que são as crianças. Necessitam baixar a guarda e abrirem seus próprios canais de aprendizado.

A proposta, é que os analistas podem acompanhar as crianças em um trabalho onde a individualidade é respeitada criando com precisão como operar a bússola do tratamento multidisciplinar, abrindo ainda as questões éticas e políticas que nos dizem respeito. Colocando-nos neste contexto, o tratamento do respeito de invenções e construções que a criança necessita tem sido armar quem desempenha um papel neste grande time. Nesta construção, cada criança irá ocupar uma função diferente que deve ser acomodado por tratamento orientado ou conduzido por psicanalistas.

Nesta compilação de tratamentos, cada profissional propõe uma abordagem e um tratamento com foco específico em diversas áreas para assim formar a construção de um horizonte que difere substancialmente de técnicas de aprendizagem tradicionais.

O grande esforço é demonstrar que não há rótulos possíveis, cada sujeito é inclassificável, ou seja, cada sujeito não se encaixa em um protocolo. Os pais que optam por analistas que abrem as portas para a singularidade dos seres falantes são contra nossa visão multidisciplinar. No tratamento mais amplo, aos próprios pais é oferecido um espaço para eles testemunharem sobre a condição de sofrimento que vivem, eles e seus filhos. Muitos profissionais apostam na atualização de suas clínicas, opondo-se números e avaliações de resposta psicanalítica unilateralmente, ou seja, perceberam a necessidade de abrir o jogo para a subjetividade de cada um.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Perda de Ano Letivo para crianças com transtorno.

Transtornos - Perder um Ano o que realmente perdeu?

Mal, mal... Um dos meus filhos vai perder o ano escolar, e isso vai além... Mas muito além do que é somente este "simples fato", um ano não é nada, impossível recuperar... O fato é mais uma vez infelizmente fazemos uma revisão das responsabilidades do porquê isso ocorreu, as instituições com seus serviços de má qualidade, falta de conhecimento, falta de consciência, falta de interesse, a falta de escola de serviços e de cuidados com a saúde, uma empresa em sua dinâmica, sempre tão rápido no seu mundo, suas coisas... O governo, que professam uma vocação e estão longe de acompanhar com honra suas obrigações... Acuso todos, acuso-me também... Meu filho?, OK, é para ser feliz trancado em casa, na verdade não é feliz mas, evita que aqueles que são os outros ditos normais... Triste ter que lutar contra isso, porque a dura realidade não vinculado com o seu estatuto, neste mundo para os outros.


Muito triste perceber a falta da presença do Estado, o desinteresse dos ditos educadores, dos pais que discriminam estas crianças pois acreditam que atrapalham seus filhos e por aí vai. Estes pais não percebem a oportunidade de se tornarem gente, de se tornarem civilizados e de crescerem como indivíduos. Estas crianças são a única esperança destes que acreditam serem melhores, quando na verdade, da mesma forma, são únicos.


Precisamos nos unir em favor da informação, da educação.

Infelizmente contra a ignorância não existe argumento.

quinta-feira, 21 de março de 2013

A VISÃO EVOLUTIVA DO APRENDIZADO

Novamente, retorna a matéria acima da VEJA de 20 de março de 2013.
Gostaria de dizer que, por melhores que são as tecnologias e recursos, o modelo socrático-platônico de mais de 2500 anos atrás ainda vale - no qual um professor emocionalmente evolvido com seus alunos e capaz de transmitir seus conhecimentos de maneira organizada e estimulante, exigindo assim, ao mesmo tempo esforço contínuo de seus alunos. 
A ciência da cognição demonstra uma relação entre emoção e memória, mas a emoção precisa ser bastante forte para que tenha impacto na memória. 
A chave para o aprendizado não está no que é ensinado mas em quem o ensina e como.

Isto me fez lembrar o Sermão da Sexagésima do Padre Vieira, é maravilhoso, leiam, entenderam claramente porque muitas vezes a mensagem não chega aonde deveria chegar.

Abraços

quarta-feira, 20 de março de 2013

UM NOVO OLHAR PARA A MENTE DAS CRIANÇAS

Revista VEJA de 20 de março de 2013.
Fico muito feliz com a abordagem incrível da revista sobre esta temática, porém, unindo esta matéria a que foi veiculada no FANTÁSTICO da realidade da inexistente Defensoria Pública, fica bastante complicado abordarmos esta questão.
Quanto a matéria da VEJA, incrível matéria jornalística, onde, cientistas já decifraram com precisão os transtornos infantis, minha pergunta:
- Como fazer ou permitir que estas crianças sejam mais felizes e tenham uma vida normal.
Vergonhosamente, ou talvez, tamanha era a ignorância do passado que os rotulavam como uma falha congênita, um desvio do cérebro que impedia o "controle moral" infantil, o que acho mais triste é que, no meio acadêmico, ainda existam dinossauros que não acreditam da existência destes distúrbios, indo na contramão de milhares de estudos científicos.
Os pais vivem em profundo estado de apreensão pois, aguardam novas descobertas, reconhecimento o que de fato não ocorre e continuam rotulando estes indivíduos de desorganizados, desobedientes, indisciplinados, mal-educados, incapazes entre outros rótulos piores que lhe atribuem, quando mereciam pelo menos respeitos dos ditos profissionais da educação, pior quando a própria coordenação escolar, mesmo com diagnóstico médico, não sabem lidar com estas diferenças, dividindo sua incompetência com equipe pedagógica, outros pais e até alunos, levando ao bulying, perseguição até chegar o momento que a família, acuada, muda de estabelecimento.
Todos sabemos de sermos um país onde simplesmente as leis "não pegam", a inclusão deveria por pei, ser aplicada, com isso, a única preocupação da maioria das instituições de ensino e se documentarem suficientemente para evitarem problemas futuros.
Digo tudo isso pois, como pai de crianças com um destes transtornos, acabo conhecendo diversos outros na mesma situação e cada dia tenho mais conhecidos e depoimentos e testemunhas do que meu filho sofreu desnecessariamente por acreditarmos em um trabalho mentiroso, onde os relatórios, os discursos são muito bonitos mas entre quatro paredes, UMA VERGONHA, verdadeiros COVARDES. É incrível como somos um país improdutivo e é por isso, ao invés de assumirem suas incompetências, pensam em suas defesas, políticas, boicotes, chantagens, terrorismo contra o pequeno, agravando todo o quadro e não levando a nada.
Se tivessem um mínimo de vergonha na cara, seriam verdadeiros, honestos, poderíamos caminhar. A verdade que a grande maioria são grandes incompetentes. Pior que isso, não tem o menos AMOR as crianças, a cadeira que escolheram.
Quando irão fazer uma auto analise?
Não quero ainda citar nomes, farei em breve, mas gostaria de saber o porquê não não aplicam aulas mais interessantes, oferecem conteúdo de forma mais rica e apaixonada, existem recursos facilmente acessíveis na literatura, na internet, veja os professores dos cursinhos.
Enfim, a única solução é nos unirmos para esclarecer a outros pais, unir os país com estas necessidades, orientar estes profissionais de quem sabe um dia, termos uma educação melhor.